quarta-feira, 4 de maio de 2016

NEM MAIS UM SÓ CICLISTA NA MARGiNAL!

O ciclsmo está na moda!
Como aliás o desporto em geral.
E em particular o desporto ao ar livre: marcha, corrida ciclismo...
Parece-me bem. Parece-me mesmo muito bem! Até gosto de os ver com aquelas malhas justas e capacetes em forma de lágrima a pedalar dum lado para o outro.
Já o que não me parece tão bem é que os ciclistas pedalarem em plena marginal! Porquê? Porque vamos nós descansados, a uma velocidade controlada pelos radares que não ultrapassa os sessenta, setenta km/h e de repente, sem que nada o faça prever, levamos com três ciclistas pela frente. Velocidade máxima uns vinte km/h.
Circulam eles na faixa da direita?, perguntar-me-ão. Sim, circulam.
Circulam o mais à direita possível na faixa da direita, junto ao passeio tentando facilitar a vida aos carros que circulam na mesma direcção? Definitivamente não!
Passeiam-se pelo meio da dita faixa, nas calmas, mesmo que nos pareça que estão a pedalar esforçadamente. Como é que se percebe isto? Porque nunca vão em fila indiana. Vão aos pares, quando não aos três, lado a lado.
Ora encontrar um ou mais obstáculos, que se deslocam a vinte km/h quando nós nos deslocamos a sessenta, implica uma de duas: ou estamos com sorte e não temos nenhum carro atrás de nós na faixa da esquerda e podemos ultrapassa-los sem problema, ou, o que acontece na maioria das vezes, assim que os avistamos começamos a travar a fundo correndo sérios riscos de outra de duas: ou levar com o carro de trás em cima, ou levar de arrastão os obstáculos que se apresentam à nossa frente. Nenhuma delas é agradável, uma porque provoca graves lesões na carroceria dos dois carros envolvidos, a outra - no meu entender, a pior - porque pode provocar graves lesões nos obstáculos, com tudo o que isso implica de ambulâncias, hospitais, cirurgias, convalescenças, dores, polícias, seguros e segurados,entendimentos ou desentendimentos, enfim, uma trapalhada!
De notar que nos dias de hoje há ciclovias em grande parte do caminho entre a Ponte Vasco da Gama e Cascais, e quando elas não existem, há passeios que sim, são estreitos e não permitem que vão lado a lado nem sequer duas bicicletas, quanto mais três, mas estão normalmente desimpedidos (se exceptuarmos um ou dois corredores (de gente que corre) que podem perfeitamente competir com os ciclistas em termos de velocidade).
Reparem na civilidade deste ciclista a deixar a estrada completamente livre para os automóveis!  
Assim decidi iniciar uma cruzada contra os ciclistas na Marginal.
Penso começar com um ou dois cartaz com os dizeres "NEM MAIS UM SÓ CICLISTA NA MARGINAL", ali para os lados de Paço de Arcos - meio caminho entre Oeiras e Algés, onde os podemos encontrar com mais frequência.
Se os nossos deputados perdem o seu tempo, TEMPO QUE EU PAGO, a discutir anormalidades como achar uma discriminação um mero cartão de cidadão poder ser conotado apenas com o sexo masculino e nós, pobres mulheres, podermos ser ou ficar menos gente, por isso, eu também posso insurgir-me contra aquilo que considero um atentado à segurança rodoviária!
Ainda não fixei o dia, mas se quiserem juntar-se a mim, deixem recado aqui mesmo, que assim que decidir o dia e a hora, aviso. UNIDOS VENCEREMOS!


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