quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A vida era tão diferente o ano passado nesta altura…

Vi esta frase na internet e escrevi-a numa parede de minha casa, como aliás muitas outras que gostei, escolhidas entre tantas que eu gostava que também estivessem registadas para me lembrar delas, mas para as quais não tenho paredes suficientes.
“A vida era tão diferente no ano passado nesta altura”, fez-me muito – tanto – sentido!
No dia 9 de Fevereiro do ano passado a minha vida era tão diferente do que é hoje, apenas um ano depois! E se andar para trás, e tentar lembrar-me do dia 9 de Fevereiro, nos anos anteriores, 2014, 2013, 2012... a vida mudou sempre tanto, dum ano para o outro! Para melhor umas vezes, para pior outras, mas nunca ficou igual.
E estou ainda a tentar perceber o que é que esta frase faz soar em mim.
Quem muda somos nós, “que somos cada dia um pouco mais de nós mesmos” (Ton Silvas)? Ou é o que nos rodeia que, ao mudar, nos obriga a acompanhar a mudança? Uma coisa do tipo acção-reacção-acção…
Não cheguei a nenhuma conclusão. Ou se calhar não consego traduzir em palavras o que sinto.
Mas de facto, nem todas as coisas precisam de ter um sentido racional. Podem apenas fazer sentido “cá dentro” naquele lugar que não é emoção nem pensamento mas qualquer coisa no meio dos dois.
Ou não fazer sentido nenhum!
Outra frase que escrevi na minha parede foi “Eu nunca fui daqueles que fazem sentido.”
Vou praticar esta frase.

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